A indústria de reparação de veículos mostra sua importância com uma rede de oficinas independentes no aftermarket, comprovando assim sua resistência a grandes mudanças no mercado, indicando crescimento mesmo em meio a crise.
O ano de 2021 veio resgatar e comprovar a força e a importância das oficinas independentes com um crescimento de 12,08% nas passagens de veículos na subclasse de mecânica leve que atende a categoria de automóveis, utilitários e comerciais leves e a recuperação da perda de 30% a 40% de passagens nas oficinas da subclasse de funilaria e pintura/reparos por colisão.
A sociedade ganha por encontrarem opção de reparação na rede independente, em período que sinaliza ser longo na manutenção dos veículos, frente a fraca expansão da venda de veículos novos no Brasil. Por outro lado a cadeia de valor do Aftermarket, forte geradora de emprego e renda, é beneficiada por este movimento, mas que necessariamente passa novamente pela rede independente.
As sequelas deixadas pela pandemia que se encontra estabilizada, ainda tem um longo caminho de recuperação após a obrigatoriedade de fechamento de várias atividades econômicas, sendo que algumas não voltaram mais, e não bastasse surge um conflito bélico em região distante de nosso país, mas que diante de um mercado de negócios global, vem agora sentindo seus efeitos, que para nós se traduz em “abastecimento e peças” e possível distanciamento tecnológico.
Neste ano de 2021 que estamos enxergando como pós pandemia notamos alguns movimentos que carecem muita atenção, a evolução da tecnologia SGW – Security Gate Way nos veículos automotores que acendem a luz amarela e em algumas marcas a luz vermelha, o que fez o Sindirepa Brasil ingressar no movimento “Direito de Reparo”, conhecimento mundialmente como RIGHT TO REPAIR; a desenfreada variedade de formas de atuação do mercado ilícito de autopeças nas plataformas de comércio eletrônico; desafio das seguradoras diante das novas tecnologias dos veículos, das novas formas de mobilidade, dos altos riscos no fornecimento de autopeças que compromete a melhoria da competitividade das várias empresas que participam desta cadeia de valor e por último a atenção máxima que deve ser dada ao meio ambiente por toda a cadeia produtiva no que tange ao armazenamento, coleta e destino dos diversos tipos de resíduos gerados nas oficinas, além do óleo lubrificante, conforme Decreto nº 10.936 de 12/01/2022 que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Desejo a você uma ótima leitura!
Antonio Carlos Fiola Silva
Presidente Sindirepa Brasil
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