Todos os segmentos registraram alta na comparação com o mês anterior e, com isso, setor já apresenta estabilidade em relação a2021.
De acordo com dados da FENABRAVE –Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, os emplacamentos de veículos registraram alta de 12,6% em agosto, totalizando 346.505 unidades. Com o resultado, o setor consolida a recuperação e neutraliza a queda em relação ao mesmo período de2021 – no início de 2022, o setor chegou a apresentar retração superior a 15%, enquanto hoje a queda diminuiu para 0,03%. “Todos os segmentos apresentaram alta, em agosto, sobre julho. Em que pese o fato de termos dois dias úteis a mais em agosto, o resultado aponta uma clara tendência de recuperação dos emplacamentos no Brasil”, comenta Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE, afirmando que um dos grandes desafios apresentados, nos últimos meses, a escassez de peças e componentes, já não é mais tão limitante para o setor, como no início do ano.
Emplacamentos de julho e acumulado do ano
Emplacamentos em agosto e acumulado do ano
Automóveis e Comerciais leves
Na opinião de Andreta Jr., os bons resultados de autos e leves indicam que o mercado está atingindo o equilíbrio entre oferta e demanda. “A crise de abastecimento arrefeceu um pouco e já não impede que o consumidor encontre o modelo desejado, salvo alguns casos pontuais. Os números refletem esse cenário”, afirma.
Automóveis e Comerciais Leves Eletrificados
Obs.: Desde julho de 2022, o release da FENABRAVE contempla informações de veículos eletrificados, nos segmentos de Automóveis e Comerciais Leves e Motocicletas.
No ano, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves eletrificados já somam27.850 unidades. Apenas no mês de agosto, foram cerca de 4,2 mil veículos emplacados. “Estamos monitorando o desempenho dos segmentos de eletrificados, que vêm ganhando espaço no mercado brasileiro, ainda que em percentual de participação seja baixo”, diz Andreta Jr.
Caminhões
O segmento apresenta números próximos aos registrados no mesmo período de 2021,com boa evolução na comparação com o mês anterior.
“Há problemas pontuais em disponibilidade de produtos, mas, de maneira geral, a situação é bem mais estável e equilibrada do que a enfrentada no ano passado”, diz o Presidente da FENABRAVE.
Ônibus
O segmento registrou a maior oscilação positiva mensal de todo o Setor, o que, segundo o Presidente da FENABRAVE, se deve muito à base baixa, característica do segmento.
“As variações percentuais são grandes, mas vemos que a diferença em unidades é pequena. Porém, isso é uma característica do segmento, que, pouco apouco, vem se recuperando.” Implementos
Implementos Rodoviários
Após um ano de recordes, os emplacamentos de implementos seguem em bons patamares.
“Este é o segundo mês consecutivo de alta e o segmento se beneficia da melhora geral dos emplacamentos, uma vez que a maior comercialização de caminhões acaba influenciando no seu desempenho”, analisa Andreta Jr.
Motocicletas
O segmento se mantém como o que acumula o melhor resultado do ano, até o momento.
“O mercado continua aquecido. Não fosse a escassez de motocicletas, ocorrida em alguns meses do ano, os resultados poderiam ser ainda melhores”, afirma o Presidente da FENABRAVE.
Motocicletas Eletrificadas
Obs.: Desde julho de 2022, o release da FENABRAVE contempla informações de veículos eletrificados, nos segmentos de Automóveis e Comerciais Leves e Motocicletas.
No mês de agosto, foram emplacadas 551 unidades, fazendo com que o total, até agosto, atingisse 4.670 motocicletas eletrificadas.
“É um mercado que vem registrando aumento de interesse do consumidor e uma disponibilidade cada vez maior de modelos”, afirma Andreta Jr.
Tratores e Máquinas Agrícolas
Obs.: Por não serem emplacados, Tratores e Máquinas Agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.
Apesar da ligeira queda na comparação como mês de junho, o segmento se mantém aquecido.
“A alta no ano é de mais de 21%.Como o agronegócio vem batendo recordes, as vendas de equipamentos para o campo se mantêm altas”, analisa o Presidente da FENABRAVE.
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