- Na importação, com 1.871 unidades, registro de queda de 14,5% ante agosto último. Importadores não conseguiram atender à demanda potencial;
- A produção nacional também registrou redução de 11,1%, com 4.278 unidades licenciadas contra 4.813 unidades em agosto;
- BMW e Mini pedem desfiliação da Abeifa. Movimento natural, depois de iniciar atividades no País como importadoras e, depois, como fabricantes.
As onze marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 6.149 unidades, das quais 1.871 importadas e 4.278 veículos de produção nacional, anotaram em setembro último queda em suas vendas de 12,2% ante agosto de 2021, quando foram comercializadas 7.001 unidades. Comparado a setembro de 2020, o aumento é de 0,4%: 7.001 unidades conta 6.149 veículos.
Na importação, as 1.871 unidades vendidas significaram redução de 14,5% ante as 2.188 unidades de agosto de 2021 e de 34%% ante setembro de 2020; enquanto na produção nacional – com 4.278 unidades – a queda de vendas foi de 11,1% ante as 4.813 unidades do mês anterior e alta de 30,1% em relação a setembro de 2020.
Com essas parciais mensais, os dados do acumulado dos primeiros nove meses do ano, as unidades importadas significaram queda de 0,3%: de janeiro a setembro de 2021, foram registradas 19.795 unidades contra 19.857 emplacamentos de importados em igual período de 2020. Já a produção nacional das associadas à Abeifa acumula, no mesmo período, 35.241 unidades licenciadas contra 20.585 unidades dos primeiros nove meses de 2020, alta de 71,2%.
Somadas as unidades importadas e as nacionais, com total de 55.036 veículos nos primeiros nove meses de 2021, as associadas à Abeifa registram percentual positivo de 36,1%. Em 2020, em igual período comparativo, o total de licenciamentos foi de 40.442 unidades.
Na avaliação de João Henrique Oliveira, presidente da entidade, “tanto na importação como na produção nacional, as nossas associadas não conseguiram atender à demanda potencial, por conta da falta de produtos em consequência do abastecimento instável de semicondutores. Infelizmente essa situação deve perdurar pelos próximos meses”.
O presidente da Abeifa discorreu ainda sobre a redução dos volumes de emplacamentos da entidade, a partir de agosto último, com o pedido de desfiliação da BMW e Mini: “Trata-se de movimento natural. A BMW é sócia-cofundadora da Abeifa.
Permaneceu por mais de 30 anos em nossos quadros. Primeiro como importadora, depois como fabricante. A importação e a Abeifa são e continuam sendo a porta de entrada às novas marcas no mercado brasileiro. Esse é o nosso papel no setor automotivo brasileiro”, argumenta Oliveira.
Participações – Em setembro último, com 6.149 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 4,32% do mercado total de autos e comerciais leves (142.354 unidades). Se consideradas somente as unidades importadas, as associadas à entidade responderam por 1,3% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 4.278 veículos, significaram marketshare de 3%.
No acumulado dos primeiros nove meses, com 55.036 unidades, as associadas à Abeifa representam 3,74% do mercado interno brasileiro, de 1.470.039 veículos emplacados.
Downloads, acesse:
Emplacamento por marcas – Setembro 2021 (PDF) – Download
Emplacamento por modelos – Importados Setembro 2021 (PDF) – Download
Emplacamento por modelos – Nacionais Setembro 2021 (PDF) – Download
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